domingo, 28 de novembro de 2010

Lindos olhos apodrecendo


Dia nublado, observo durante o dia um belo corpo sendo velado
20 anos, garota paulista que teve seu sorriso brutalmente apagado,
foi esquartejada em seu próprio quarto,
onde figuras nas paredes ilustravam um belo antro iluminado.

23:00 horas exatamente, vou a direção ao sepulcro da bela dama,
Seqüestro a linda loira de onde seria sua eterna cama,
levo-a para o deposito de lixo onde às vezes fico sozinho me masturbando,
jogo ela no chão e com um caco de vidro, seu vestido vou depenando.

Lindos olhos azuis em processo de putrefação me excitam insanamente
vou socando em seu cu meu pênis rijo seguidamente
Com muita brutalidade durante a penetração,
fazendo com que seus membros recém costurados saiam em minhas mãos.

Prazer retribuído de forma esperada
Uma enxurrada de gozo.
Que vai lambuzando seu rosto...
Uma linda mulher que será enterrada

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quero ser assassinado por você



Nada distingue as sombras do nosso quarto
E se definho é com carinho, em teus braços
Após um dia no inferno, eu chego cansado
Mas até a agonia é fascínio, do teu lado

Tu me definha e me define
Sodomiza minha alma e me denigre
E o sangue que me escorre a boca
É o mais puro clamor ao dizer
Que eu te amo minha doce angústia
E quero ser assassinado por você

Na cavidade intumescida da tua vagina
Me permito o deleite do néctar da vida
Se mistura ao meu sangue, revigora o viver
Assim tudo é eterno e tem prazer em morrer

Meu corpo putrefato fermentando junto ao seu
Empanturrando as larvas que se esvaem no breu
Reciclando nossas vidas e deixando tudo em vão
Orquestrando a morte, regendo a decomposição

Não existem almas nem máquinas
Que tragam a luz ou a escuridão
Eu te rogo a minha alma inválida
E que me acompanhe até o caixão...

Não existem tamanhas palavras
E lúgubre, meu silêncio vai dizer
Que eu te amo
E quero ser assassinado por você

Ps: Um poema “gore romântico”

domingo, 7 de novembro de 2010

Reflexões filosóficas entre a privada e o coliforme fecal


Pronto. Assim acabara. Não há mais aquele peso em seu corpo. Uma breve respiração de alívio. Levantou-se, olhou para a privada e analisou a obra: “Duas Zyklon B e um Napalm. Ok está proporcional à janta de ontem”.
Despediu-se do bolo marrom e apertou a descarga. O barulho da água descendo pelo cano ecoou em sua mente como o ronco do motor de um fusca velho. Algumas gotas de suor escorreram pela sua face. Pegou a cerveja que estava em cima da pia e serviu-se de um gole. Olhou para a revista que estava lendo, aberta nas páginas de um anúncio de roupas íntimas femininas. Pensou em bater uma punheta, mas o calor intenso derreteu seu ânimo.
Puxou uma tira de papel higiênico e esfregou-a no ânus. O cheiro da essência intestinal se espalhou ainda mais no ar. "O próximo que entrar aqui está fodido", pensou. Jogou a folha suja, pegou outra e repetiu o movimento. Dessa vez o pedaço foi demasiado pequeno, sentiu flocos semelhantes a feijão se dissolverem ao contato com sua mão. Não ligou, depois só precisaria lavá-la. Enquanto eliminava aqueles detritos de sua bunda, distraiu-se olhando a água imóvel no vaso. O reflexo de seu rosto misturava-se ao filete de luz que penetrava pela janela. Relembrou os momentos que passara. O esfíncter relaxando, o reto se contraindo, até que aquele grosso chocolate começara a sair. Primeiro o maior pedaço. A encomenda deslizando aos poucos, o primeiro filete da transpiração caindo pela testa. Os movimentos peristálticos se tornando mais difíceis até o auge do ato, aquele momento em que se pensa que a cabeça vai explodir. Então o objeto roliço se desprende e pousa na água, lançando alguns pingos na bunda. Depois, o segundo e terceiro pedaços. Esses dois últimos foram causa de decepção. Um puta esforço para cagar troços menores que um brigadeiro. De repente, batidas na porta:
Ô, meu! Vai demorar muito?
- Já saio.
- Eu preciso usar aí!
- Já disse que já saio!
- Mas o que diabos você está fazendo aí, para demorar tanto?
- Ora, não interessa!
- Você está aí faz meia hora.
- Cacete! Eu tô cagando enquanto imagino que a privada é a cara da sua mãe, por isso a demora!
- Vá se foder!
A voz se calou, mas não sem antes meter um chute na porta. Se olhou no espelho, talvez 3 ou 4 rugas de sua face resultado das cagadas de sua vida. "Ótimo duplo sentido", filosofou. Passou mais algumas folhas de papel higiênico entre as nádegas. Não se limpou completamente, mas aquele papel vagabundo estava quase arrancando sangue de seu cu. Abriu a torneira e enfiou as mãos debaixo da água. Esfregou-as com sabonete, se concentrando mais na mancha marrom que estava na palma de uma delas. Olhou para a cerveja, sentiu vontade de tomar outro gole, mas achou melhor não. "Deve estar com gosto de mijo". Terminou de se higienizar, fechou a torneira e enxugou as mãos. Jogou o resto da cerveja na privada e acendeu um cigarro. Deu uma mijada para se despedir do banheiro e saiu.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

De Volta ao Front - Uma Rotina Alemã



Chegaram em Kiev sob o silêncio envenenado da guerra. Não vinham como soldados — vinham como carrascos de uniforme, treinados não para lutar, mas para exterminar. Seus rostos carregavam a frieza de quem já abdicou da consciência. Eram parte dos Einsatzgruppen, especialistas em eliminar o que o regime considerava "indesejável".

Na manhã seguinte, os caminhões deixaram o gueto carregando três mil judeus. Famílias inteiras: pais, mães, crianças, recém-nascidos — todos transportados como gado rumo à floresta. Lá, um dos oficiais leu uma carta assinada por Himmler. Falava sobre a “honra” de limpar o sangue alemão, sobre “vassouras de ferro” e “sapos venenosos no berço”. Era um ritual grotesco de fanatismo.

Depois da leitura, a ordem foi dada. Tirem as roupas. Dez por vez. Ao som de gritos, tiros e choros, os corpos foram alinhados no chão. O buraco coletivo não tinha fim — nem dignidade. Alguns hesitavam. Outros atiravam com prazer. E havia os que tremiam, mas obedeciam. Porque desobedecer, ali, era morrer junto.

As crianças... essas foram as mais difíceis, diziam alguns em voz baixa. Mas logo voltavam ao trabalho. Ao fim do dia, com as roupas ensanguentadas, receberam charutos e vodka como prêmio pela lealdade. A floresta silenciou de novo, agora sob a terra revolvida por ossos.

E o oficial, de volta ao alojamento, escreveu em seu diário. Sem remorso. Sem culpa. Apenas a certeza de que havia cumprido seu papel na engrenagem da morte.

E amanhã, ele escreverá mais — porque o horror ainda não terminou