sexta-feira, 4 de junho de 2010

Diário de um Morto II

Sentindo-me anestesiado.
Agora não há mais frio ou calor;
Sinto-me deixando meu próprio corpo
que antes estava gélido.

A pálida pele manchada com sangue.
Marcas deixadas por um assassino.
Um fim agonizante e prolongado.
Morto de forma cruel...

Estão vindo...
Vozes roucas me convidam violentamente
para a escuridão eterna

O que está acontecendo?
Vagamente vou me lembrando...
Que eu sou aquele morto!

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